30 de janeiro de 2024

Exposição coletiva "AFETOS INSURGENTES: CORPOS EM CONEXÃO" - Centro Cultural dos Correios - RJ


O Centro Cultural dos Correios do Rio de Janeiro apresenta a exposição coletiva “Afetos Insurgentes: corpos em conexão”. A mostra reúde 87 artistas que exploram poéticas que atravessam a representação de corpos contemporâneos, com foco na população LGBTQIAPN+. A coletiva traz curadoria de Amanda Leite e Cota Azevedo e apresenta mais de cem obras em diferentes suportes: fotografia, pintura, escultura, instalação, videoarte e performance. A mostra terá uma "ativação" com roda de conversa com artistas que participam da exposição no dia 31 de janeiro, às 17 horas. Participo desta coletiva com quatro obras, em pequeno formato e técnica mista (colagem, alfinetes e linha), nas quais problematizo as relações entre o discurso contemporâneo sobre uma masculinidade normativa e imagens de esculturas clássicas, desgastadas pelo tempo, que remetem às noções de equilíbrio, simetria, volume e beleza. A exposição ficará montada até Fevereiro. Confiram!

Conjunto de obras da série "Anatomias de Consumo".

Entrada da exposição no Centro Cultural dos Correios - RJ.

Artista e curadoras Cota Azevedo e Amanda Leite.




5 de dezembro de 2023

Exposição Coletiva - CORAÇÕES À DESMEDIDA - Solar dos Abacaxis.

 

O Solar dos Abacaxis @solardosabacaxis faz uma relevante homenagem à artista com a chamada pública "Coração à Desmedida", para que artistas homenageassem Rochelle Costi, produzindo uma obra no formato de coração para construção de exposição itinerante, inaugurada no dia 18/11/23, na sede do Centro Cultural Solar dos Abacaxis, R. do Senado, 48, Centro, RJ.

A exposição passará ainda pela Casa do Povo @_casadopovo, São Paulo e Casa de Cultura Mário Quintana @ccmarioquintana Porto Alegre. A artista produziu a obra "Coleção da Artista" (1993), uma instalação de parede com mais de duzentos corações colecionados por ela, que ficavam instalados em sua parede, sobre sua cama.

Nas suas palavras, este órgão é "motor propulsor que faz com que tudo se conecte dentro de nós", sendo representado de tantas formas e com uma "importância múltipla", que também representa nossa "conexão com o outro".


Para a chamada pública, produzi "BLUE HEART" (2023) - 13x7x4,5cm, técnica mista (foto acima). Todas as obras serão doadas ao Instituto Rochelle Costi após a exposição. Abaixo, algumas imagens da montagem e das múltiplas paredes com mais de 300 corações enviados por artistas de todo o país.





12 de outubro de 2023

Exposição coletiva QUEERERES - Casa Atelier PARADOXO

 

Convido a toda/os/es a conferirem a abertura da exposição coletiva "QUEERRERES" (2ª edição). Com curadoria de  Elmo Martins e Paulo Jorge Gonçalves, a coletiva reúne 38 artistas que produziram obras em pequenos e médios formatos, em diferentes suportes, tendo como temáticas: o gênero, o corpo e/ou a sexualidade.

Estarei participando com duas obras intituladas "Anatomias de Consumo I e II". Em pequenos formatos e utilizando uma técnica mista, com protagonismo da colagem, as obras convidam ao diálogo entre o discurso contemporâneo sobre a construção de um corpo ideal e de uma masculinidade normativa com a escultura grega clássica, produzida entre os séculos IV e I a.C., cuja característica é a busca pela beleza, equilíbrio, simetria, proporcionalidade e volumetria da anatomia humana.

A abertura ocorrerá no dia 23 de outubro, a partir das 15:00h, no Paradoxo Casa Atelier, localizado na Av. Edson Passos, 87, sobrado, Tijuca, Rio de Janeiro. Maiores informações sobre artistas participantes e dias /horários de visitação no convite.

Abç. Fabiano.

30 de julho de 2023

"Novos Ares: Pontal Reinventado" - Museu do Pontal

O intuito deste post é potencializar os diálogos entre Educação Física e Arte, com ênfase na Arte Popular brasileira e sua tematização dos jogos, brinquedos e brincadeiras populares: pipa, cabo de guerra, amarelinha, gangorra, balanço, acrobacias, escorrega, ioiô, entre outros, que podem ser conferidos na exposição "Novos ares: Pontal reinventado", no Museu do Pontal, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Para tal, abaixo, divulgo o texto da exposição retirado do site e publico fotos feitas por mim durante a visitação.  Destaco a possibilidade de uma interpretação a partir do gênero quando, no site da instituição se lê:

"Brincadeiras de meninos: a separação de brincadeiras infantis a partir do gênero corresponde a uma prática disseminada pelas escolas (só para meninas ou só para meninos) predominantes na vida brasileira até meados do século XX. O artista Antônio de Oliveira, que nasceu em 1912, foi um dos autores que, na arte popular, se dedicou com grande empenho ao registro das brincadeiras típicas da infância" (Disponível em: <museucasadopontal.com> Acesso em 01 ago. 2023. 

O Museu Casa do Pontal, inaugurado em 1996, tem como fundador Jacques Van de Beuque, que após fugir de um campo de trabalho forçado na Alemanha, chega ao Brasil em 1946, incentivado por Candido Portinari. Em 1951, residindo em Recife, conhece Mestre Vitalino e outros artistas populares da região, impressionando-se com os bonecos de barro, iniciando sua coleção. Em 1500 m2, o Museu Casa do Pontal reúne aproximadamente 8500 obras, de 300 artistas, colecionadas por mais de quatro décadas de pesquisa de seu fundador, apresentadas em exposições temáticas, que abrangem o cotidiano, festividades, religiões, entre outros aspectos da vida da população brasileira. A instituição conta com Programa Social e Educacional, com visitas teatralizadas, musicadas e formação continuada de educadores"O percurso expositivo, com cores e aberturas que permitem vislumbrar uma perspectiva do amplo espaço de mil metros quadrados, foi pensado para revestir de magia e encantamento o mergulho do público no universo da arte popular. Junto às exposições, o público verá a riqueza da arte popular através de vídeos e textos poéticos, e em depoimentos de personalidades como Gilberto Gil, Dona Isabel, Ailton Krenak e José Saramago. "Novos ares: Pontal reinventado” é a exposição central, [...], uma homenagem à proposta original de apresentação das obras do Museu do Pontal criada por seu idealizador e fundador, Jacques Van de Beuque (1922-2000), que estabeleceu uma apresentação própria e inovadora para apresentar o Brasil profundo revelado por seus artistas populares. Esta concepção foi revisitada à luz de 2021, com uma nova compreensão dos ciclos criados por ele, que apontavam as transformações do Brasil com a migração da área rural para a cidade. Em torno desta exposição central estarão cinco outras exposições nucleares, temporárias, que mostrarão as obras de arte popular a partir de seus criadores, de várias regiões do país". Fonte: museudopontal.org.br

Pelo objetivo deste post, dentre as exposições "nucleares", destacamos a sala 1, "Brincares – brincadeiras e brincantes", com obras interativas, como o “Circo”, de Adalton Fernandes Lopes (Niterói, 1938 – 2005), os brinquedos de madeira de Antonio de Oliveira (Minas Gerais, 1912-1996), o acervo de mamulengos, que explora encenações de teatro de bonecos, um jogo de dança interativo, criado especialmente para a exposição, além de diversas obras que exploram brinquedos, brincadeiras e jogos da cultura popular, que passam de geração em geração e fazem parte do cotidiano escolar das aulas de Educação Física na Educação Básica.


Serviço: Av. Célia Ribeiro da Silva Mendes, S/N  - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 22790-711 – Ao lado do condomínio Alphaville.Tel: +55 (21) 2490-2429 +55

26 de maio de 2023

Abertura da coletiva EROTIC

Convido a todes para estarem na abertura da coletiva EROTIC, amanhã, a partir das 14h. Um projeto Olugar arte contemporânea @olugarartecontemporanea, com 58 artistas participantes, dentre os quais estarei apresentando uma obra da série lutadores, que problematiza o homoerotismo e as masculinidades nas práticas corporais.

ABERTURA DA EXPOSIÇÃO: 27 de MAIO de 2023
ENCERRAMENTO: 01 de JULHO de 2023
VISITAÇÃO: Sexta e sábado das 14h às 19h

“Erotismo, êxtase, sex, fantasia, romance, atração, compulsão, desejo… sedução, troca… tabu, deleite, carinho… brinquedo, volúpia, sensualidade, fogo, excitação, exaltação, estímulo, risco, clímax, suor, comunhão… relação, amor… e mais…
Deixe-se levar pelos caminhos do prazer!
Convidamos a todos para dividir conosco momentos íntimos do erotismo, a um só tempo divino e devasso, sagrado e profano… Deliciem-se!"



16 de março de 2023

Novo artigo sobre Alair Gomes e a série "Sonatinas, Four Feet" - Revista ART CULTURA


Divulgo o mais novo artigo decorrente de minha pesquisa de pós-doutorado no PPGHC-UFRJ, publicado no dossiê "Meandros das Artes Visuais", da Revista ART CULTURA, editada pela Universidade Federal de Uberlândia. Abaixo a capa do referido número, assim como o resumo e o link de acesso à íntegra do artigo. Boa leitura!


Masculinidades e práticas corporais na obra de Alair Gomes: a série Sonatinas, four feet

Fabiano Pries Devide

Alair Gomes é um expoente da fotografia brasileira. Sua extensa obra, produzida entre as décadas de 1960 e 1990, integra o acervo de importantes instituições, reconhecida, entre outros aspectos, pelo pioneirismo na abordagem do homoerotismo. Dedicou denotada atenção ao esporte e à ginástica, temas não identificados como emergentes e recorrentes em outros artistas contemporâneos nacionais. Este artigo tem por objetivo discutir as representações sobre as masculinidades expressas em uma de suas séries – Sonatinas, four feet, realizada a partir de 1966 e depositada na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Debruçamo-nos especialmente sobre duas sequências nas quais se destacam homens se exercitando na praia. O que nos chamou atenção foi como as práticas corporais, um campo em que, em geral, a heteronormatividade é consolidada, foram mobilizadas para desestabilizar compreensões hegemônicas e apresentar novos significados do uso do corpo e do exercício da sexualidade.

Link: Artigo "Masculinidades e práticas corporais...

 


Seminário 100 Alair Gomes - 2022

Este post tem por intuito divulgar o "Seminário 100 Alair Gomes", realizado em 2022 e do qual participei da organização e de suas três mesas. Todos, todas e todes podem assistir ao evento no Canal do PPGAV-UFRGS, no YouTube. Confiram!

O evento reuniu colecionadores como Joaquim Paiva, a historiadora Luciana Muniz (Fundação Biblioteca Nacional), além de pesquisadores e pesquisadoras que se debruçam sobre a obra deste artista contemporâneo desde o início do século XX, representantes da UFRGS, UFF, UFRJ, Unicamp e USP.

Neste evento, apresentei a pesquisa de pós-doutorado, desenvolvida no PPGHC-UFRJ, na qual investiguei as práticas corporais e as masculinidades em movimento na obra desse artista, especificamente a partir de três de suas extensas séries fotográficas: Sonatinas, Four Feet; Esportes e Beach Triptychs.  

Mesa 1 - Alair por escrito: Seminário 100 Alair Gomes 30 nov.

Mesa 2 - Alair e a cidade: Seminário 100 Alair Gomes 01 dez.

Mesa 3 - Alair e o estúdio: Seminário 100 Alair Gomes 02 Dez.








27 de agosto de 2021

Produções acadêmicas do pós-doutorado (PPGHC-UFRJ)

Abaixo, divulgo alguns desdobramentos da pesquisa de pós-doutorado, finalizado no Programa de Pós-Graduação em História Comparada/UFRJ, sob a orientação do Prof. Dr. Victor Andrade de Melo, apresentados em congressos onde há diálogos com as Artes Visuais - ou publicados em periódicos. Neste estudo, me debrucei sobre as relações entre práticas corporais e masculinidades na obra do artista Alair Gomes, no recorte histórico de 1960-1980.

Artigo "Arte Contemporânea, Esportes e Masculinidades: um diálogo com a obra de Alair Gomes", Revista do Centro de Pesquisa e Formação do SESC-SP (resumo e link para o texto completo abaixo).

Este estudo se localiza na interface entre a arte contemporânea, a história social e os esportes. O objetivo foi analisar e interpretar a emergência das masculinidades na série “Esportes”, de Alair Gomes. Partindo dos Estudos das Masculinidades, analisamos as fotografias a partir da interseção entre obra, artista, movimento artístico e contexto sociocultural e histórico. Tal recorte da obra do artista amplia o olhar sobre o corpo masculino, ao destacar tanto a virilidade e a força; quanto a sensualidade, o desejo e o homoerotismo, esgarçando os limites de uma masculinidade normativa e da heteronormatividade, sinalizando a emergência de uma masculinidade homoerótica.


Resenha do livro “A fotografia como escrita pessoal: Alair Gomes e a melancolia do corpo outro”, escrito por Alexandre Santos, Revista Porto Arte (PPGAV-UFRGS) - (resumo e link do texto completo abaixo).

Esta resenha apresenta o livro “A fotografia como escrita pessoal: Alair Gomes e a melancolia do corpo outro”, de Alexandre Santos. Editado pela Funarte/UFGRS, a pesquisa foi desenvolvida na “Coleção Alair Gomes” – Fundação Biblioteca Nacional, com o objetivo de promover uma reflexão sobre a melancolia na fotografia de Alair Gomes. Além dos escritos e fotografias do artista, foram realizadas entrevistas com parentes, amigos, artistas, críticos de arte, fotógrafos e historiadores. A análise da obra ocorre através do diálogo com a categoria da melancolia, dos Estudos de Gênero e dos Estudos Culturais.


Comunicação oral "Práticas Corporais e Homoerotismo na obra de Alair Gomes: uma análise das masculinidades na série Beach Triptychs", Seminário Temático "Arte, Gênero e Sexualidade: gramáticas de resistência e existências dissidentes", desenvolvido no "V Seminário Internacional Desfazendo Gênero" (resumo e link do texto completo abaixo).



Texto completo.DesfazendoGênero.2021


Comunicação oral "Masculinidades e Práticas Corporais na Coleção Alair Gomes - Fundação Biblioteca Nacional", no ST 179 "Visibilidades e visualidades: representações e representatividades de gêneros e sexualidades na arte latino-americana", "Seminário Internacional Fazendo Gênero 12" (UFSC) - (resumo e link do texto completo abaixo).




Comunicação oral, intitulada: "Masculinidades e Práticas Corporais na Coleção Alair Gomes: reflexões sobre a série Sonatinas, Four Feet", no GT "Cânones e Iconografias da temática sexual nas Artes Visuais", PPGAV-UFRGS (resumo abaixo).  


MASCULINIDADES E PRÁTICAS CORPORAIS NA OBRA DE ALAIR GOMES: REFLEXÕES SOBRE A SÉRIE “SONATINAS, FOUR FEET”

Resumo: Este estudo se localiza na interface da Arte Contemporânea, História Social e das Práticas Corporais. O objetivo foi interpretar as representações sobre as masculinidades na série “Sonatinas, Four, Feet”, de Alair Gomes, na qual a ginástica se destaca. Partindo dos Estudos das Masculinidades, analisamos as imagens a partir da intercessão entre obra, artista, movimento artístico e contexto sociocultural e histórico. Tal recorte da obra do artista amplia o olhar para o corpo masculino, ao destacar tanto a virilidade e a força; quanto a sensualidade, o desejo e o homoerotismo, esgarçando limites da masculinidade hegemônica e da heteronormatividade, sinalizando uma masculinidade inclusiva.



Informações abaixo 📒📙📕📗📘

7 de junho de 2021

Abertura da exposição coletiva RESET 21 - Centro Cultural dos Correios/Niterói

 Alguns registros da exposição coletiva RESET 21, com curadoria de Osvaldo Carvalho e Coordenação de Luiz Badia e Roberto Tavares. Com um "time" de 21 artistas, a montagem impecável ocupa quatro grandes salas do primeiro andar do Centro Cultural dos Correios, em Niterói, apresentando pinturas, instalações, objetos, obras interativas e fotografias.

Participam da coletiva: Aparecida Silva, Beanka Mariz, Bet Katona, Claudia Kayat, Cris Cabus, Denise Torbes, Eduardo Mariz, Eduardo Ventura, Fabiano Devide, Hertberth Sobral, Hugo Barnabé, Jorge Cupim, Mirela Luz, Osvaldo Carvalho, Petrillo, Roberto Tavares, Rosa Hollman, Rosa Paranhos, Sheila Mancebo, Silvio Baptista.

Os protocolos de distanciamento, disponibilidade de álcool em gel e o uso de máscara obrigatório garantem uma visita segura e prazerosa. Não percam!






Obras de Fabiano Devide (Esq.) e Osvaldo Carvalho (Dir.)